sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A melhor maneira de resolver conflitos entre funcionários.

Para evitar conflitos, o melhor caminho é a criação de um clima positivo na sua empresa. Flexibilidade das condições de trabalho e liberdade de atuação com responsabilidade são algumas características de um clima organizacional positivo. Nesse sentido, o clima também tem a ver com o estilo e o comportamento da liderança.

Para cultivar um clima positivo, os líderes devem desenvolver atividades para expandir compaixão, perdão e gratidão. Para isso, as prioridades são criar e desenvolver o conceito de comunidade, do coletivo das informações, emoções e respostas em um processo de entendimento e apreensão dos problemas pessoais e profissionais de cada funcionário.
Cuidados com a linguagem, comunicação adequada e evitar retaliação ou vingança são algumas atitudes essenciais para desenvolver a compreensão em uma empresa. Criar um sentido de gratidão tem um efeito profundo no desempenho das pessoas e do grupo.

Procurar pessoalmente cada um dos membros da equipe para agradecê-los e induzir as pessoas a fazerem o mesmo, estabelece um efeito positivo. Quando as pessoas se sentem pertencendo a um grupo e têm as suas necessidades atendidas, elas ficam mais seguras, o que pode aumentar a produtividade e reduzir o risco de conflitos.

Para gerenciar os conflitos, duas atividades são fundamentais: desenvolver uma comunicação positiva, apoiadora e dar feedbacks positivos. Para fazer isso, a maneira mais objetiva é adotar uma forma de comunicação que minimize críticas e expressões negativas, substituindo-as por um feedback e expressões de apoio, de maneira sincera. Dar feedbacks positivos é usar uma comunicação apoiadora, sobretudo quando se precisa tomar ações corretivas, fazer críticas ou passar mensagens negativas.

A técnica mais importante é o uso de uma comunicação descritiva em vez da avaliativa. A comunicação avaliativa é a que faz um julgamento ou rotula o indivíduo ou o seu comportamento. O uso de expressões “você está errado” ou “você é o culpado”, por exemplo. Em geral, esse tipo de comunicação provoca comportamentos defensivos, sentimentos de desvalorização e resistência.

A comunicação descritiva é feita em três passos: primeiro, se faz uma descrição objetiva do evento em que ocorreu o erro ou o comportamento a ser corrigido. Essa descrição deve ser objetiva e o menos passional possível, focada na ação ou no evento, mas nunca nas pessoas. Deve-se evitar emitir impressões subjetivas ou atribuições de culpas para a outra pessoa.

O segundo passo é descrever de forma objetiva as reações ou as consequências do comportamento. O comunicador tem de estar atento com seus próprios sentimentos e reações. O mais importante é que comportamentos e consequências precisam ser descritas sem acusações. E por fim, vem um diálogo sobre sugestões de melhores alternativas para resolver o problema e não a pessoa. Isso ajuda o outro a participar da solução, sem se sentir pessoalmente criticado. Implementar esses três passos conduz o feedback para uma conversa construtiva.

Gilberto Guimarães é especialista em gestão de pessoas e professor da BSP - Business School São Paulo.

Fonte:  Exame.com, por Gilberto Guimarães, 18.09.2014

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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Custo médico sobe acima do IPCA

Os custos das operadoras de planos de saúde com consultas, exames, terapias e internações cresceram 16% no ano passado.

Medido pelo Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (VCMH/IESS), os custos das operadoras de planos de saúde com consultas, exames, terapias e internações cresceram 16% no ano passado, 10,1 pontos porcentuais acima da inflação oficial do período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 5,9%.

O superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, diz que historicamente, o índice que mede os custos médico-hospitalares sempre varia acima da inflação oficial, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e em países da União Europeia. "Trata-se de um fenômeno mundial", afirma.

No caso brasileiro, diferentemente do IPCA, que capta apenas a variação dos preços dos produtos pesquisados, o VCMH também leva em conta o efeito da variação da frequência de uso dos serviços de saúde pelos beneficiários. "O que chama atenção, entretanto, é a diferença de 10,1 pontos porcentuais entre os dois indicadores. Essa é uma diferença muito grande se compararmos com a diferença desses indicadores em outros países", observa o executivo.

Outro ponto destacado por Luiz Augusto Carneiro foi o comportamento do indicador, que "sofreu variação significativa ao longo do ano". No primeiro semestre de 2013, ainda que o VCMH estivesse em um patamar elevado, mostrava-se em desaceleração. A partir do segundo semestre, contudo, e mais acentuadamente a partir de setembro, ele conta que o indicador voltou a acelerar fortemente.
Variáveis

Os gastos com internações foram novamente os principais responsáveis pelo impulso registrado ao longo do ano passado, devido ao peso que esse procedimento representa no cálculo do índice. O aumento do índice de internações se deve mais à elevação dos custos de cada procedimento do que a um incremento na frequência de uso desses serviços.

Entre os grupos de procedimentos analisados pelo VCMH, no entanto, as internações são o responsável pela maior parte dos gastos das operadoras, respondendo por 61% do total. Já exames, consultas e terapias respondem por 15%, 9% e 5% do total, respectivamente. 

Também pesa no índice do IESS a proporção de beneficiários com 59 anos ou mais, grupo que utiliza mais serviços de saúde. No total, essa faixa etária responde por 23,1% dos beneficiários, enquanto na população brasileira em geral representa apenas 10,8%, segundo dados do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice dos custos médico-hospitalares medido pelo IESS expressa a variação do custo médico hospitalar per capita das operadoras de planos de saúde entre dois períodos consecutivos de 12 meses cada. 

A amostra utilizada para o cálculo do índice representa aproximadamente 10% do total de beneficiários de planos individuais (antigos e novos) distribuídos em todas as regiões do País.

Fonte: Jornal do Comércio RJ

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