sexta-feira, 26 de abril de 2013

Empresas do setor investem em ferramentas de educação financeira

A economia brasileira vem se estruturando e, embora o crescimento do PIB em 2012 tenha ficado aquém do esperado pelo governo e o mercado mundial, a expectativa de crescimento ainda é grande.

O poder de compra dos brasileiros aumentou, itens que pareciam impossíveis para boa parte das pessoas parecem agora perfeitamente cabíveis dentro das facilidades de crédito e incentivos comerciais. Mas isso também tem um preço. Com esse acesso as pessoas passam a gastar sem muito controle, prova disso é que a inadimplência do consumidor cresceu, segundo dados do Serasa, 15% em 2012.

Esse momento que se apresenta já atinge diretamente a chamada “nova classe média”, que conquistou maior espaço econômico, mas que ainda tem muito que aprender sobre investimentos, lucro, poupança e seguros. É hora de investirem educação financeira. Paragarantir tranquilidade em momentos de imprevisto, esse dinheiro conquistado não pode ser desperdiçado em gastos supérfluos.

Nem sempre o que se deseja condiz com o que se pode gastar. Ainda que o cartão de crédito indique que há limite, quais são os limites disponíveis pela sua renda? Educar-se financeiramente em nada tem a ver com soluções mágicas para que o dinheiro se multiplique, mas está ligada às perguntas que você deve fazer a si mesmo sobre o modo como vem administrando seus ganhos, contando também com conselhos de quem entende do assunto, para que seja possível gastar melhor e aumentar a qualidade de vida.

Empresas ajudam a educar

O mercado de seguros aparece com força nesse quadro. Com maior poder aquisitivo as pessoas passam a se preocupar também com segurança em longo prazo. Deixara família acolhida caso algum acidente aconteça é agora assunto importante nas discussões financeiras domésticas.

Fausto Dórea, presidente do Clube dos Seguradores da Bahia, lembra que seguro também é um tipo de investimento e que as empresas buscam fazer com que as pessoas se preocupem mais com esses assuntos. “Este ano as seguradoras devem investir mais de R$ 500 milhões para expandir os negócios e atender a demanda de segurados que se preocupam com um futuro melhor”, comenta.

Algumas empresas tem investido em ferramentas para atrair o consumidor. A Mongeral Aegon, por exemplo, desenvolveu recentemente um portal para ajudar nesse assunto. O “Eu Planejo 360°” visa uma aproximação com o cliente. “É o momento de investir para que eles possam adquirir produtos que ajudarão no planejamento familiar, planejamento de vida”, diz Leonardo Lourenço, superintendente de Marketing da Mongeral Aegon.

O produto é baseado em algumas perguntas sobre ganhos, gastos e desejos, com foco nas classes C e D. “As pessoas passaram a poder adquirir bens que devem ser protegidos. Essas sobras de renda não existiam, mas agora permitem planejamento do futuro, questões com as quais elas não lidavam antes”, destaca Lourenço.

A ferramenta promete ainda levar o atendimento para fora do mundo virtual, caso o cliente tenha algum tipo de dúvida poderá ser atendido por telefone ou agendar uma visita do corretor em sua casa.

Fonte: Revista Apólice.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Terceirização dos recursos humanos pode valer a pena

A depender do número de funcionários, terceirizar a parte burocrática dos recursos humanos pode ser vantagem ou aumentar os gastos do negócio.

São Paulo – Até pouco tempo atrás, estratégia, plano de carreira, qualidade de vida e motivação não eram as prioridades dos famosos DPs – departamentos pessoais, os atuais recursos humanos.
 
Acontece que, nos últimos anos, muito pouco mudou na burocracia da gestão de pessoas. Os benefícios e a folha de pagamento seguem lá, ocupando o tempo de profissionais que, em alguns casos, poderiam estar concentrados nas partes estratégica dos recursos humanos.

Para empresas em início de operação, a terceirização costuma ser uma boa saída. Especialmente no caso das estrangeiras, iniciando operações por aqui. “Interpretar a legislação trabalhista brasileira é muito complicado. Dos nossos clientes, 70% são multinacionais”, afirma Sandra Lucena, diretora comercial e de marketing da Propay – empresa de outsourcing de processos de recursos humanos.

No entanto, nem sempre essa é uma boa alternativa. Sandra explica que terceirizar o processo só vale a pena para empresas com mais de 100 funcionários. No mesmo sentido, quando o número de funcionários cresce demais o produto deixa de ser tão vantajoso. “Tem empresas que ficam gigantes e partem para o insourcing”, diz.

Para dentro

É o caso da Azul. No começo a empresa aérea encontrou na terceirização a melhor saída para os processos mais burocráticos. “Isso poderia tirar nossa atenção do processo de gestão de pessoas”, afirma Johannes Castellano, diretor de recursos humanos da empresa.

No entanto, o aumento no número de funcionários tornou o “outsourcing” contraproducente.  “Estávamos com 4 500 empregados quando percebemos que o processo fora de casa estava ficando muito caro”, diz.

A fusão com a Trip foi o estopim para uma mudança da estrutura de gestão. Com 9 500 funcionários, a terceirização dos processos sairia mais cara que a contratação de funcionários que hoje se concentram no assunto. “Era um bom momento para trazer os processos de volta para a empresa.”

Segundo Castellano, o resultado foi compensador. Especialmente pela maior agilidade nos resultados a partir da automação dos processos.

Resultado intangível

Na administradora de cartões Alelo, Débora Dado, diretora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, terceirizou todos seus processos burocráticos. “O maior valor é a liberação de tempo para pensar em programas de capacitação, de liderança, coaching, entre outros”, diz Débora. “Não é uma redução de custo, mas um aumento de receita, porque o RH faz esse papel de impulsionar a receita da empresa a partir do ganho de produtividade e melhora do clima.”

Nesse momento, a estratégia da Alelo ainda é desdobrar seus conceitos para toda a empresa. A prioridade é sempre a aquisição mais recente: neste momento, o Ibi. “Estamos formando as lideranças e a cultura de alta performance”, diz. 

Fonte: Bárbara Ladeia | Exame.com

quarta-feira, 24 de abril de 2013

BENEFÍCIOS DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Há pouco tempo o responsável pela análise e implementação de todo o processo de administração estratégica era a área de planejamento estratégico. Mais recentemente, em função da importância e dos resultados da implantação de uma administração estratégica para as organizações, formaram-se “grupos de executivos” responsáveis por todo o planejamento, implantação e acompanhamento relacionados ao plano estratégico, dividindo a responsabilidade dos resultados.

Ressalta-se a redução dos riscos e das incertezas dos planos, uma vez que o grupo é formado por profissionais multidisciplinares, ou seja, são especialistas nas diversas áreas organizacionais, aumentando assim a probabilidade do acerto nas tomadas de decisões.

E o que se espera dos benefícios de uma perfeita implantação de administração estratégica? Evidentemente na visão de todo empresário é o lucro.

É importante que na definição das responsabilidades haja o maior envolvimento possível dos membros da organização. O comprometimento em seguir essas responsabilidades fará com que os riscos da implantação de uma administração estratégica sejam minimizados e, por conseguinte, haja maior probabilidade de que as organizações venham a obter vantagens competitivas, principalmente financeiras.

Outros benefícios:

•    Antecipa-se aos problemas que possam surgir;
•    Faz com haja maior comprometimento dos colaboradores, dando uma visão mais abrangente do negócio;
•    Aloca os recursos de uma forma mais eficiente;
•    Integra todas as atividades do Marketing;
•    Gera maior motivação entre os colaboradores;
•    Permite identificar oportunidades de negócios;
•    Elimina as atividades que não agregam valor ao negócio;
•    Colabora nos processos de tomada de decisão;
•    Permite um melhor acompanhamento dos planos organizacionais e caso seja necessário, uma revisão mais imediata.

É de responsabilidade dos executivos de negócios explorar a melhor forma da administração estratégica para que proporcionem vantagens competitivas à organização.

Fonte: Portal Educação.