segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Modalidade (Seguro de) Vida deve continuar avançando

A procura por esse tipo de seguro está ligada também à violência urbana em cidades como Fortaleza

O falecimento de um irmão, aos 40 anos, foi um dos motivos que levaram o aposentado Belarmino Duarte, de 72 anos, a se preocupar com o que aconteceria caso ele não estivesse por perto para cuidar da esposa e dos filhos. "Quando ele (o irmão) morreu, deixou muito pouco para a esposa", relata o aposentado, que há mais de 30 anos decidiu fazer um seguro de vida para garantir que o mesmo não aconteceria à sua família.

Associado, entre outros fatores, ao aumento da renda da população, atitudes como a de Belarmino têm se tornado mais frequentes entre os brasileiros. Hoje, os seguros de vida respondem por cerca de um terço dos prêmios arrecadados, em todas as categorias, no País.

EvoluçãoO número de contratados, afirma o professor da Escola Nacional de Seguros Antônio Castello Branco, deve continuar crescendo nos próximos anos. Um dos principais motivos para isso, destaca, é o fato de os brasileiros se mostrarem mais abertos a esse tipo de seguro.

"Antes, não tinha tanto essa preocupação. Quando o corretor oferecia o seguro de vida, o cliente até se assustava, e considerava aquilo mau agouro. Hoje, o cliente já entende isso tudo de outra forma, vê que isso é uma prevenção", compara. Ele destaca que o Ceará é um dos principais estados, no Nordeste, onde o seguro de vida tem sido mais buscado.

Violência urbana
Outra razão para a alta procura por esse tipo de segura, acrescenta, é o aumento da violência urbana, nos últimos anos, na maior parte das capitais, a exemplo do que tem acontecido em Fortaleza.

"Essa é uma das coisas que pesa, que também preocupa", comenta Belarmino Duarte, que também tem a casa e o carro segurados.

Embora os seguros, somados, representem uma parcela considerável da renda de Belarmino, que também é microempresário, ele afirma não se arrepender do investimento e diz tentar passar a mesma lição para os filhos, hoje já adultos.

Para Castello Branco, apesar do aumento da violência urbana e da busca pelo serviço, o preço do seguro de vida não deve sofrer grandes mudanças a curto prazo, já que há um número elevado de clientes e de empresas que atuam no ramo, o que estimula a competitividade entre as companhias.

Conforme explica o corretor e coordenador do site Tudo Sobre Seguros, João Paulo Mello, o seguro de vida também pode cobrir casos de invalidez ou ocorrência de determinadas doenças. "Se a pessoa perder a capacidade de gerar recursos, vai se tornar um ônus para os familiares, porque ficou inválida e não consegue trabalhar. E nem sempre a Seguridade Social atende todas as necessidades", aponta.

Fatores

Mello explica que o preço dos seguros de vida variam conforme uma série de fatores, entre os quais estão a idade do segurado, o estado civil, o número de filhos, quais são as despesas mensais no lar e de que forma essas despesas são divididas entre os membros da família.

"O consumidor dá as informações para que o corretor as traduza em números e apresente o valor a ser pago". Ele acrescenta ainda que a maior parte dos seguros de vida são anuais, podendo ou não ser renovados.

Fonte: Diário do Nordeste
 
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