terça-feira, 15 de outubro de 2013

Avós influenciam os netos em assuntos financeiros

Mais importante do que deixar uma herança polpuda, um avô deve deixar como legado para seus netos uma relação positiva com o dinheiro. Para os especialistas em finanças pessoais, a grande vantagem desta combinação entre experiência e inocência é que ela pode ocorrer de forma muito lúdica e afetiva para os dois lados, e resultar numa vida de maior prosperidade para os pequenos.

“Vejo a integração entre as gerações como uma grande oportunidade de formar cidadãos mais aptos a gerir seus bens”, diz o educador financeiro Reinaldo Domingos, autor, entre outros best-sellers, da série O Menino e o Dinheiro. “Mas, também há grandes desafios no processo de ensinar os baixinhos.”

No que se refere à relação com as finanças, Domingos divide os avós em três tipos: os poupadores, os equilibrados e os endividados.

Os chamados pelo educador financeiro de poupadores são os vovôs e vovós que conseguiram amealhar um patrimônio ao longo da vida, e que vivem com folga no orçamento. “Ao mesmo tempo em que esse sucesso serve de exemplo e permite proporcionar presentes e experiências legais para a criançada, ele tem de ser bem administrado pelo idoso, que jamais pode cair na tentação de querer compensar os seus tempos de dureza mimando os netos”, observa. “A abordagem mais recomendada é ensinar por meio do exemplo e ensinar a criança a merecer o dinheiro e os presentes. Outra coisa: não atrapalhar as conquistas dos pequenos. Se eles estão economizando para comprar alguma coisa, não frustre o garoto indo lá e simplesmente comprando o que ele quer. Ajudar a conquistar é uma coisa. Atropelar uma conquista, é outra”, explica.

O equilibrado é o vovô que tem algum patrimônio, mas vive no limite dos seus rendimentos. “Esse é o que tem melhor chance de mostrar para as crianças as virtudes da boa administração para fazer a grana render. Ele também poderá ensinar que orçamentos têm limites e que nem tudo pode ser comprado. Ou, por exemplo, que pode levá-lo ao cinema ou ao parque de diversões. Que é preciso escolher”, diz Domingos. “Como tem dinheiro curto, tempo é o que ele pode investir. Então, é hora de aproveitar para ensinar coisas e dividir momentos. Ensinar a andar de bicicleta, jogar damas ou fazer bolos.”

Para o terceiro tipo, o endividado, o conselho de Domingos é evitar a amargura e não se afastar dos netos. “O idoso endividado tem de buscar ajuda, falar para os filhos da sua situação e compensar a impossibilidade de dar presentes com atenção na vida das crianças”, diz. “Ele pode usar seu exemplo para ensinar o neto a não cair nas armadilhas que ele caiu e, assim, também ajudar na educação financeira.”

Para Daniel Branchini, autor do livro Conquiste Sua Emancipação Econômica, em que mostra como a psicologia pode ajudar na hora de tomar decisões sobre dinheiro, o que vai determinar o papel dos avós nos mais variados aspectos da vida dos pequenos é a capacidade individual de encarar a vida. “É importante não transferir traumas em relação ao patrimônio e, sim, lições sobre como o dinheiro atua na vida das pessoas”, diz Branchini. “É preciso evitar ficar congelado numa visão de mundo amarga. Isso atrapalha muito mais a relação com as crianças do que a falta de dinheiro para passeios e presentes”, observa.

Previdência privada é alternativa à poupança

Os especialistas em finanças pessoais defendem que, junto com a certidão de nascimento, os avós devem providenciar conta poupança ou previdência privada para os netos.

Entre as duas opções, a previdência privada é considerada mais vantajosa por três razões: 1) Ela disciplina os depósitos para que sejam mensais porque as contribuições são feitas por débito em conta ou por boleto bancário; 2) Permite rentabilidade maior porque pode combinar resultados de renda fixa e variável; 3) Permite desconto de até 12% no Imposto de Renda.

De acordo com o diretor de Vida e Previdência da SulAmérica, Marcio Magnaboschi, a previdência para crianças e adolescentes é cada vez mais disseminada. “Avós e pais estão cada vez mais conscientes das vantagens de garantir a estabilidade financeira dos pequenos no futuro”, diz.
Os números da seguradora confirmam essa tendência. Em julho, quando comparada com 2012, a reserva de planos de previdência privada para menores aumentou 27%, e as contribuições regulares subiram 10%, com tíquete médio avaliado em R$ 131 mensais.

Fonte: Andréa Ciaffone | Diário do Grande ABC

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