Qual é a importância de contar, por exemplo, com um Seguro de Vida nos
dias de hoje? Para o presidente do Clube de Vida em Grupo de São Paulo
(CVG-SP), Dilmo Bantim Moreira, a cobertura de Vida e os seguros de
pessoas, numa perspectiva mais ampla, sempre foram instrumentos de
reequilíbrio econômico, seja no âmbito individual ou familiar.
“Essa deve ser a motivação de contratação, pois são produtos que
permitem amenizar o impacto negativo de ocorrências imprevistas ou
inesperadas, como a incapacidade temporária, invalidez por doença ou
acidente, doenças graves e até mesmo a morte”, explica Dilmo.
Sobre o baixo nível de confiança que pode pairar sobre o segmento, o
especialista reconhece que, dentro do grupo de indivíduos que ainda não
são consumidoras de seguros de pessoas, “infelizmente a percepção dos
benefícios fica prejudicada, daí a sensação de falta de importância do
seguro”.
Ele enfatiza, no entanto, que os vários ramos que compõem esse segmento
de proteção securitária, efetivamente, atendem as mais variadas
necessidades dos segurados, como por exemplo, os seguros Prestamista,
Educacional ou Viagem.
“Então, a aquisição de qualquer garantia de seguro deve ser precedida
da identificação do risco exposto e da análise do custo x benefício, que
uma vez analisado como conveniente, levará à decisão de compra ao
eliminar interpretações negativas de utilidade e valor”, reforça.
Dilmo destaca que a contratação de garantiras securitárias adequadas às
necessidades é uma decisão racional que leva à percepção de satisfação
com o seguro adquirido. “No caso de uma pessoa que não possui
dependentes, garantias orientadas à invalidez, diárias de incapacidade
ou ainda despesas médicas e hospitalares podem ser mais apropriadas,
tendo em vista que a garantia de morte não lhe será útil”, comenta.
Mas todo consumidor deve considerar a capacidade de acumulação
financeira ao longo do tempo, sem perder de vista o nível de exposição
ao risco. “Por exemplo, ao se contratar uma apólice de acidentes
pessoais para garantia de morte e invalidez com cobertura de R$
5.000,00, para se conseguir o mesmo capital a partir da poupança com
depósitos mensais, seriam necessários cerca de 370 anos. Contudo, a
partir do primeiro pagamento do premo do seguro, já haveria acesso ao
valor total”, conclui.
Fonte: Pedro Duarte | Portal CQCS
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